Há, face ao ano anterior, um crescimento no número de estudantes apoiados pela Associação (+23%), bem como nos estabelecimentos de ensino parceiros (+32%), com o acompanhamento a decorrer em 258 escolas públicas de 44 concelhos do Continente e 3 ilhas dos Açores. Isto significa o maior alargamento de sempre por parte da Associação, que tem como missão combater o insucesso e o abandono escolar.

O reforço da presença da EPIS junto de alunos identificados com necessidades de intervenção acontece no ano em que a Associação regista 10 anos consecutivos de aumento do sucesso escolar, com mais de 25 mil alunos acompanhados em proximidade em todo o país, ao longo deste período. De salientar ainda que os melhores resultados de sempre foram alcançados nos últimos dois anos letivos: em 2017/18, a aprovação dos alunos EPIS do 1.º Ciclo atingiu os 98,7%, ou seja, +0,7 pontos percentuais (pp) que em 2017 e +2,3 pp do que em 2016. Já no 2.º e 3.º Ciclos, o sucesso dos alunos acompanhados atingiu os 86%, registo idêntico ao de 2017 e +7,4 pp que em 2016.

Já para a continuação da expansão pelas escolas públicas nacionais foi essencial o protocolo assinado em agosto de 2017 com o Ministério da Educação, assim como o alargamento das parcerias autárquicas em todo o país. Nesta medida, a EPIS passou de uma presença em 196 escolas de 38 concelhos, em 2017, para os atuais 258 estabelecimentos de ensino, distribuídos por 44 concelhos no continente. Nos Açores, mantém-se a presença no Pico, em São Miguel e na Terceira. Em resultado da maior cobertura geográfica, também o número de mediadores EPIS aumentou, passando de 126 para 156 profissionais, dos quais 86 professores alocados pelo Ministério da Educação.

EPIS inicia acompanhamento no pré-escolar

Para dar continuidade à sua estratégia de "descer nas idades da intervenção", a EPIS começa a estar presente também no ensino pré-escolar, por forma a desenvolver uma metodologia de capacitação de crianças dos 3 aos 5 anos que conduzam à aquisição equilibrada e completa de competências e atitudes para uma melhor preparação para o início da escolarização aos 6 anos, assim como a sinalizar antecipadamente fatores de risco que possam desde logo ser trabalhados para potenciar o aumento das perspetivas de sucesso escolar. Tal como na intervenção dos restantes Ciclos de Ensino e no Secundário, a EPIS contará, neste projeto, com uma equipa de mediadores especializados, composta por educadores de infância, professores, psicólogos ou outros especialistas com experiência junto de crianças destas faixas etárias.

"Estamos satisfeitos com os resultados obtidos ao longo destes anos, mas temos a consciência clara que há ainda desafios grandes pela frente. E esses desafios têm de ser combatidos cada vez mais cedo, pelo que o trabalho da EPIS está, de facto, a ser feito nesse sentido. Ao longo destes dez anos, acompanhámos cerca de 25 mil alunos do 1.º ao 3.º Ciclos e, este ano letivo, houve a oportunidade de alargar a intervenção ao Secundário. Mas a nossa estratégia é trabalhar, cada vez mais, na lógica de prevenção e não tanto de remediação, descendo nas idades de intervenção. Daí arrancarmos agora com a presença no pré-escolar, pois, da experiência que temos, o insucesso advém muitas vezes da aprendizagem inicial, pelo que é nesta fase da educação que devemos insistir. Creio que estamos no bom caminho para continuar a capacitar os nossos jovens das competências e atitudes adequadas ao seu sucesso escolar", declara Diogo Simões Pereira, diretor-geral da EPIS – Empresários pela Inclusão Social.

 

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