Funções: O cientista político estuda a teoria, a origem, o desenvolvimento, as relações e o
funcionamento de instituições e movimentos políticos, tais como o comportamento político
individual, de grupos e de massas. Também os regimes políticos são objecto de análise minuciosa
deste profissional, que quer conhecer e explicar a sua formação, estrutura, funcionamento e
transformações.


Requisitos: Ter capacidade e gosto por investigação e análise, interesse pelos temas da
actualidade política. É importante ser intuitivo e perspicaz, além de possuir um raciocínio rápido.
Bons conhecimentos de História e de Política e boa cultura geral, possuir métodos de investigação
em ciências sociais, saber escrever e falar bem português e outros idiomas (sobretudo inglês) são
características necessárias, bem como estar permanentemente atento quanto à actualidade
nacional e internacional.


Onde exercer: Os principais empregadores são instituições de ensino e a administração pública
local, regional, nacional e comunitária. No entanto, há uma tendência para exercerem outras
funções e cargos. Por exemplo, em empresas de sondagens, consultoria ou relações públicas,
partidos políticos, sindicatos, associações e cooperativas, órgãos de comunicação social,
instituições internacionais e ONGs.


Mercado de trabalho: Nas sociedades contemporâneas, pode dizer-se que tudo é político. Em
consequência, verifica-se um aumento da procura de profissionais especializados nos processos de
tomadas de decisão, nas esferas públicas e privadas, na elaboração de estratégias de
desenvolvimento e de modernização, na gestão de recursos humanos, nas dinâmicas de adaptação
à mudança, nas instâncias locais, regionais, nacionais e internacionais, nos novos circuitos de
comunicação e interpretação e no desempenho de funções performativas, de crítica e de ensino.
Mas, na realidade, as oportunidades de emprego para o cientista político ainda são escassas.