#1 “À muito tempo” em vez “há muito tempo” 

Este é um dos erros mais comuns mas também um dos mais fáceis de evitar. Sempre que estejas a fazer referência a um espaço de tempo, deves usar a forma “há” (do verbo haver). 

 

#2  “Concerteza” em vez de “com certeza” 

Aqui é fácil de decorar. À semelhança da expressão “de certeza”, a expressão “com certeza” também deve ser escrita de forma separada. Agora, com certeza que não te enganas mais! 

 

#3  “Houveram pessoas” em vez de “houve pessoas” 

Este erro também é bastante comum. Apesar de ser uma frase no plural, devemos usar a forma da 3ª pessoa do singular do Pretérito Perfeito do modo Indicativo e nunca a 3ª pessoa do plural.

 

#4 “Com os melhores comprimentos” em vez de “com os melhores cumprimentos” 

Este é um erro mais comum do que possas imaginar. Comprimentos referem-se sempre a grandezas e medidas e devem ficar-se pelas Matemáticas e Físicas! Lembra-te: sempre que vires um amigo, vais cumprimentá-lo.

 

#5  “Dispôr e propôr” em vez de “dispor e propor” 

Todos os verbos derivados do verbo “pôr” não necessitam de acentuação gráfica no infinitivo. O acento gráfico no verbo “pôr” serve para que o possam distinguir da preposição “por”. Nos verbos dele derivados este problema não existe e a acentuação não é necessária!

 

#6 “Nós passa-mos lá” em vez de “nós passamos lá”

As formulações como “entrega-mos” ou “compra-mos” dizem respeito a conjugações do verbo na segunda pessoa do singular do imperativo, adequadas para pedidos ou ordens. Já “passamos” ou “compramos” trata-se de uma conjugação na 1.ª pessoa do plural do presente do indicativo. 

 

#7 “Eu faria-o” em vez de ”Eu fá-lo-ia”

Esta é um erro bastante comum relacionado com a utilização do modo condicional, na conjugação pronominal. A formulação “faria-o” ou “comprava-o” não existe. Antes, deves utilizar as formas “fá-lo-ia” ou “comprá-lo-ia”. 

 

#8 “Nada a haver” em vez de “nada a ver”

A expressão “nada a ver” indica que algo não está relacionado e integra o verbo “ver”. A frase “nada a haver” existe e pode ser utilizada para exprimir a ideia de que não há nada a receber ou reaver.