Os estudantes de Acupuntura e de Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) podem, a partir de hoje, assistir a aulas de Língua Chinesa (mandarim), graças a uma parceria com o Instituto Confúcio da Universidade de Lisboa (ICUL). O novo curso é uma forma de “reforçar a cooperação com as universidades chinesas com quem temos parcerias nestas áreas do conhecimento”, refere o presidente do IPS, Pedro Dominguinhos. 

O Curso de Língua Chinesa, que arrancou oficialmente com a presença dos diretores do ICUL, Wang Jincheng e Teresa Cid, surge na sequência de dois importantes projetos que resultam de parcerias estabelecidas recentemente entre o IPS e instituições de ensino superior chinesas. Nomeadamente a Oficina Lu Ban Portuguesa, inaugurada em dezembro em parceria com a Escola Vocacional de Mecânica e Eletricidade de Tianjin, e a dupla titulação da licenciatura em Acupuntura, assinada em julho, com a Universidade de Medicina Tradicional Chinesa de Tianjin. 

“A língua é uma das peças fundamentais da cultura chinesa e esta é uma estratégia muito clara para reforçar as competências dos estudantes do IPS, no quadro destas relações que temos com universidades chinesas, e também de afirmar a credibilidade do IPS no ensino da Acupuntura, cooperando com os melhores”, adianta o presidente do IPS. A partir do próximo mês de setembro, está previsto alargar o ensino da língua chinesa também à restante comunidade académica do IPS, bem como à comunidade externa, com destaque para os empresários da região. “Sabemos que hoje em dia as relações económicas entre Portugal e a China são cada vez mais relevantes”, sublinha a mesma fonte. 

O Curso de Língua Chinesa ministrado no IPS será a primeira extensão de ensino aberta pelo ICUL desde o seu estabelecimento, há 11 anos. Segundo Wang Jincheng, trata-se de “um evento muito significativo porque estamos a promover a língua chinesa, não só em Lisboa, mas também em outros territórios próximos, e por se tratar do IPS, um dos politécnicos de topo em Portugal”.