A plataforma Brighter Future, disponibilizada gratuitamente pela Fundação José Neves, fornece informação detalhada e relevante para ajudar os portugueses a tomarem decisões. Entre várias funcionalidades, revela dados sobre as tendências do mercado de trabalho, nomeadamente os 32 cursos que no ano de 2020 tiveram 100% de empregabilidade para os recém-diplomados, a maioria das áreas de saúde e engenharia.
“Decidir que curso queremos para a nossa vida não é uma decisão definitiva, mas tem um caráter muito importante para o futuro profissional. O Brighter Future é uma ferramenta gratuita e disponível para consulta, nomeadamente nesta altura do ano, crucial para os alunos que pretendem ingressar no ensino superior”, realça Carlos Oliveira, presidente executivo da Fundação José Neves. “A vasta e detalhada informação disponibilizada permite ajudar a tomar decisões conscientes e ter uma maior noção das necessidades do mercado de trabalho”, acrescenta.
Entre os muitos indicadores, o Brighter Future aponta as necessidades dos empregadores e relaciona os cursos, formações, profissões e competências que respondem à procura existente, demonstrando por exemplo quais os cursos sem licenciados inscritos como desempregados no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Eram 32 no total em 2020, sendo 14 da área de saúde (10 dizem respeito à licenciatura em Enfermagem). Destacam-se ainda as áreas de engenharia, com 5 cursos, e arquitetura e construção, artes e ciências empresariais, cada uma com 2 cursos.
Noutro âmbito, os jovens enfrentam hoje desafios do mercado de trabalho fortemente marcados pela crise pandémica - de 2019 para 2020 verificou-se um aumento de cerca de 1,6% do risco de desemprego dos recém-diplomados do ensino superior. Quando chega o momento de decidirem em que área pretendem especializar-se, os alunos deverão avaliar a facilidade ou dificuldade em encontrarem emprego após a conclusão dos estudos.
Com as médias de entrada nos cursos superiores a aumentar, fruto de mudanças no panorama da educação devido às restrições impostas pela pandemia, torna-se igualmente essencial ter a máxima informação possível sobre os cursos, seja acerca de estatísticas, do número de inscritos e diplomados ou das provas de ingresso. Os jovens beneficiam agora de melhores condições para se apresentarem a concurso, mas, por outro lado, o número de vagas diminuiu, dificultando o acesso ao ensino superior. Em 2021, registou-se uma subida de 0,4 valores nas médias de entrada.
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