Num estudo realizado pelo Observador Cetelem, 59% dos encarregados de educação indicaram inscrever os seus educandos em atividades extracurriculares, de forma a poder ocupar os seus tempos livres a seguir às aulas. O desporto é a atividade mais procurada, com 77% das inscrições, o que corresponde a um aumento de 17% em comparação com o ano anterior. Música (25%) e dança (19%), são outras das atividades mais procuradas. Outras atividades com procura por parte dos alunos são artes plásticas (7%), associadas com a natureza (6%) ou com a solidariedade (5%).
Os resultados do estudo revelaram também os gastos que as famílias esperam vir a ter com as atividades extracurriculares durante o ano letivo. Segundo o Observador Cetelem, o investimento médio situa-se nos 71€. Acima deste valor ficam as atividades no 2º ciclo (85€), 3º ciclo (80€), secundário (79€) e ensino superior (75€). No ensino privado a despesa com estas atividades ronda os 91€, enquanto que no ensino público se situa nos 69€.
No orçamento escolar dos seus educandos, 26% dos encarregados de educação planeia incluir despesas com explicações de maneira a preparar para os exames nacionais (58%) e para minimizar dificuldades que se possam encontrar na escola (42%).
Quanto ao equilíbrio existente entre tempo de estudo e brincadeira, as opiniões dos encarregados de educação diferem, com 67% a afirmar que este existe e 30% a manifestar uma opinião contrária.
Em matéria de tempo livre, os educandos passam, em média, duas horas e 10 minutos em dispositivos tecnológicos. 31% ficam entre uma a duas horas, 24% entre duas a quatro e 19% mais de quatro horas. Valores que vão crescendo, acompanhando o grau de escolaridade, superando as 2 horas a partir do 2º ciclo e a atingir cerca de 3 horas no ensino superior.