Uma palestra de Fernando Santos que se torna viral através das aplicações de mensagens e redes sociais foi o formato de vídeo escolhido pela Amnistia Internacional para efetivar a colaboração com o selecionador nacional de futebol. “Lembrem-se que somos todos seres humanos, somos todos iguais, não interessa a cor da pele, a raça, o género ou a orientação sexual. Não entrem na onda das ofensas, não deem espaço ao racismo”, afirma Fernando Santos.

O vídeo foi pulicado no Dia Internacional da Não Violência e da Paz nas Escolas, 30 de janeiro, data em que a Amnistia Internacional e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) "voltam a unir esforços em nome da educação para os direitos humanos, passando a mensagem de que o racismo, a xenofobia e a discriminação não têm lugar no futebol", explica a AI, em comunicado.

 

 

A campanha está inserida no projeto “Eu Jogo Pelos Direitos Humanos”, que a Amnistia Internacional lançou em setembro de 2020, e conta também com o contributo da Havas Lisboa e a Garage Films. “Neste vídeo fica muito claro como o desporto pode ser um exemplo de direitos humanos para a sociedade porque, na sua essência, é inclusivo e multicultural", destaca o diretor de Comunicação e Campanhas da Amnistia Internacional Portugal, Paulo Fontes.

A consciencialização para os Direitos Humanos através do desporto é, de resto, um dos objetivos centrais do projeto que é, numa primeira fase, centrada no futebol, mas que pretende abranger em breve outras modalidades. "Eu Jogo Pelos Direitos Humanos" procura envolver todos os agentes desportivos para "colocar um ponto final às situações de violência, racismo, intimidação, ameaças à integridade física (pessoal e familiar), discurso de ódio e casos de tráfico de seres humanos", acrescenta a mesma fonte.

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