Por todo o país, há estudantes africanos em dificuldades económicas, devido à pandemia de Covid-19. A revelação foi feita pelo estudante de mestrado do Instituto Politécnico de Bragança, Braima Dabó, à Rádio Renascença. "“Temos vários alunos em dificuldades, precisam de ajuda a nível de alimentação, residência, produtos de higiene, pagamentos em atraso, propinas em atraso”, contou.
Foi a partir desta constatação que Braima Dabó decidiu dinamizar a iniciativa "Rede Solidária de Estudantes Africanos em Portugal", com a parceria da Cáritas Diocesana de Bragança, do IPB (Instituto Politecnico de Bragança) e da Organização Não-Governamental para o Desenvolvimento "Na Rota dos Povos". As páginas do Instagram Portal Guigui, Nobalur e Blackfrodolls fazem também parte desta ação solidária, avança a organização, na sua página de Facebook.
“Rede Solidária de Estudantes Africanos em Portugal” procura angariar apoios para ajudar estudantes necessitados
Todos os anos, sublinha a mesma fonte, muitos jovens africanos que estudam em Portugal encontram várias dificuldades, sendo que, este ano, "a dificuldade é muito maior devido à pandemia COVID-19". "Muitos destes jovens que estudam nos politécnicos e nas universidades de norte a sul do país, estão a passar por momentos difíceis a todos os níveis, desde alimentação, alojamento (renda), saúde, até nos processos de autorização de residência", contam.
Foi por essa razão que associações de estudantes africanos de várias universidades e institutos politéncnicos decidiram unir-se para criar a "Rede Solidária de Estudantes Africanos em Portugal". O objetivo, revela a organização, passa "por obter os apoios necessários através de campanha de angariação de fundos ou bens, como forma de minimizar as dificuldades destes jovens estudantes".
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