Desde o final de março, os estudantes da AEFLUP têm recolhido bens alimentares para ajudar estudantes necessitados. No total, 23 estudantes são apoiados por esta iniciativa, revela a associação de estudantes, através da página de Facebook. O objetivo será continuar a fornecer este apoio até ao final de julho, sendo que, segundo revela o presidente da AEFLUP, André Rodrigues, em declarações ao portal JNP - JornalismoPontoNeta continuidade do mesmo dependente do número de doações.

De acordo com a mesma fonte, os cabazes solidários são entregues a cada duas semanas, contando com doações de outros estudantes, docentes e produtores agrícolas. Através das redes sociais, a AEFLUP explica que decidiu mobilizar toda a comunidade académica, sublinhando que as doações de bens alimentares podem ser entregues na secretaria da associação de estudantes. Isto depois de, numa fase inicial, a AEFLUP ter assegurado a distribuição dos cabazes. Contudo, esclarecem, os meios e recursos da associação não permitem continuar este investimento, "sem colocar em causa a sua sustentabilidade".

 

 

Citado pelo JNP, o presidente da AEFLUP revela que os relatos de estudantes que eram obrigados a optar entre pagar propinas, a renda de casa e a alimentação começaram a chegar no início da pandemia. A identificação dos estudantes a apoiar foi depois realizada com base em dois inquéritos. 

Alguns dos estudantes já estão, de acordo com André Rodrigues, a receber o subsídio de emergência social anunciado pela Universidade do Porto, no início de abril. De acordo com os dados avançados pela UP, este subsídio apoia perto de 250 estudantes necessitados.

 

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