#1 Copo (ou Caneca?)
Ao contrário do habitual, este copo nunca vê líquidos. Nem quentes, nem frios, nem doces, nem amargos. O “copo da escrita” serve apenas para agregar os objetos que, na sua inexistência, rapidamente se espalhariam pelos quatro cantos da casa (reza a lenda que, certa vez, descobriu-se um lápis num frigorífico). É também importante que resistas à tentação de lá colocar embrulhos de rebuçados e, sobretudo, pastilhas já sem sabor. Não te vais arrepender, deixamos-te a garantia.
#2 Gavetas (todas elas)
De há muitos anos a esta parte, certas gavetas não existem no nosso continuum espácio-temporal. São, apenas e só, a negação do espaço: um buraco negro que agrega cadernos, fotocópias, revistas, folhetos de pizzarias, pauzinhos do restaurante chinês, publicidade do Professor Esótanga, caixas de pastilhas vazias, caixas de pastilhas por abrir e o cabo de que estás à procura há mais de duas semanas. O que é, só por si, mais uma razão para arrumares o
raio das gavetas.
#3 Phones (ou, sem itálico, fones)
Estás a reconhecer aquele momento do estudo em que sentes “okay, isto até pode funcionar”?. Aquele momento em que embalas – fazes um esquema genial, um resumo magnífico e pensas: “estou no caminho certo, bora lá”?. E quando, dois segundos depois, ouves a voz inconfundível de António Marante emanar do andar de cima? Sooooom de Cristaaaaaaaaal. Sim, o senhor Abílio do 3.º esquerdo voltou a fazer das suas. O melhor é mesmo ter uns phones sempre prontos.
#4 Água (e não só)
Uma vertente importante do estudo é reduzir ao mínimo o número de interrupções. Relaxa. Não te vamos pedir para teres um penico disponível. Contudo, podes começar por levar água ou outra bebida (atenção à escolha *cof cof*). Para jogar pelo seguro, podes levar o lanche completo. Vale tudo: bolachas, sandes, tostas, pipocas, salgadinhos. Guarda só um espacinho para os livros, por favor. E não te distraias a ler os rótulos das embalagens.