Foi com o objetivo de "contemplar a reconhecida diversidade de percursos escolares e as alterações das normais condições de frequência do terceiro período do ano letivo 2019/2020" que o IAVE encontrou soluções a implementar nos Exames Nacionais de 2020. Dito de outra forma, o objetivo é garantir que os alunos possam estar em condições equivalentes para responder à totalidade dos itens das provas de exame.

Desta forma, nos exames nacionais deste ano será identificado e assinalado no enunciado de cada prova dois tipos de perguntas. O IAVE explica que será assinalado um conjunto de perguntas cuja resposta é obrigatoriamente contabilizada para a classificação final. Por outro lado, relativamente às restantes questões, serão contabilizadas as respostas em que obtenham melhor classificação. O ratio de perguntas destes dois tipos deverá variar de prova para prova, tendo em conta a especificidade da disciplina.


Para além das perguntas obrigatórias, existirá um conjunto de questões com a mesma cotação em que apenas as melhores pontuações serão levadas em conta.


 

 

O IAVE ilustra esta metodologia com um exemplo. Numa prova composta por 20 questões, 5 serão obrigatoriamente contabilizadas. Das restantes 15, todas terão a mesma cotação e poderão ser respondidas por todos os alunos. Contudo, apenas serão contibilziadas as 10 respostas com melhor pontuação.

Da mesma forma, a "situação excecional" vivida devido à pandemia de Covid-19 faz com que não seja ainda implementada a interdição de consulta de dicionários nas provas de exame das línguas estrangeiras. Isto porque, entende o IAVE; a possibilidade de consulta do dicionário "poderá contribuir para minimizar situações de desigualdade no desenvolvimento vocabular relativo aos vários aspetos temáticos previstos no currículo".

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