Estão abertas as candidaturas para as Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência que, pelo 16º. ano consecutivo, voltam a incentivar a realização de estudos avançados de investigação científica. Podem candidatar-se doutoradas, com menos de 35 anos, no domínio das Ciências da Saúde, Engenharias e Tecnologias para a Saúde ou para o Ambiente.
As candidaturas, com propostas originais de investigação científica, devem ser entregues até 16 de setembro de 2019, através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Sabe mais informações AQUI. Podem candidatar-se todas as investigadoras que desenvolvam a sua pesquisa em instituições portuguesas e que, até à data de abertura do concurso, tenham obtido o seu grau de doutoramento há menos de 5 anos. As investigadoras com filhos podem solicitar a extensão de idade até um ano por cada filho. Ou seja, uma investigadora com 36 anos e com um filho pode candidatar-se à bolsa de investigação, bem como com 37 anos e dois filhos.
Em Portugal, este programa já galardoou de 49 investigadoras desde a sua primeira edição em 2004. A iniciativa nasceu de uma parceria entre a L’Oréal Portugal, a Comissão Nacional da UNESCO e a FCT-Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Cátia Martins, CEO da L´Oréal Portugal, acredita que "a equidade e sustentabilidade, em Portugal, pode chegar mais longe. Apesar de termos 56% de doutoradas em Portugal (vs 47% na Europa) ainda é preciso ajudar as cientistas portuguesas a chegar a cargos de topo”.
A nível internacional, há 21 anos que o L’Oréal-UNESCO For Women in Science reconhece projetos de investigação originais e promissores e destaca a importância das mulheres na ciência. No seu conjunto, as várias iniciativas da L’Oréal, em prol de uma ciência mais justa e equitativa, já apoiaram mais de 3100 investigadoras de 117 países, na sua maioria jovens, mas também cientistas consagradas, entre as quais Elizabeth H. Blackburn e Ada Yonath, ambas reconhecidas com o Prémio Nobel da Medicina e da Química em 2009.
A iniciativa distingue quatro cientistas, atribuindo a cada uma a sua ‘Medalha de Honra’ e 15 mil euros, um financiamento que tem como objetivo ajudar a prosseguir projetos originais, que possam abrir novos horizontes e vias de investigação nas áreas da saúde e do ambiente.
As candidaturas serão avaliadas por um júri presidido por Alexandre Quintanilha e constituído por cientistas de reconhecido mérito no domínio das Ciências, Engenharias e Tecnologias para a Saúde ou para o Ambiente.