Chocolates, sumos, bolachas integrais, águas e croissants são já clássicos das viagens de comboio - basta haver uns trocos no bolso que a tentação fala mais alto, durante o tempo de espera nas estações de comboio.

Mas desta vez, falamos de livros, livros que moram agora nas estações da CP de Lisboa e Porto (estação de Campanhã, no Porto, e estações de Santa Apolónia e Sete Rios, ambas em Lisboa), os locais escolhidos pelo grupo editorial Leya para a fase experimental de instalação de máquinas de venda automática.

Do cardápio de leituras disponível e a preço de saldos (os preços vão dos 6 aos 7,5€), podem escolher-se 12 título diferentes, entre eles "O delfim", de José Cardoso Pires, e "O gato malhado e a andorinha Sinhá", escrito por Jorge Amado.

A venda automática começou em Outubro de 2009 e está em estudo uma proposta para aumentar o número de máquinas, o que dependerá das conclusões acerca do período experimental, que só termina em Abril próximo. A ideia partiu do grupo editorial Leya e também já se fala na hipótese de se alargar a oferta às redes de metro e até aos aeroportos.