Em 2018, João Ferreira participou no seu primeiro Campeonato Nacional das Profissões, em Beja. Na altura, conquistou o segundo lugar. Dois anos depois, em parceria com Tiago Ramos, desta vez em Setúbal, chegaria mesmo ao posto de primeiro classificado. Contudo, João Ferreira sente que ganhou “mais do que uma medalha”. “Ganhei conhecimento, experiência, emoção, conheci pessoas e oportunidades que podem fazer a diferença na minha carreira profissional”, explica, antes de reforçar: “São coisas que não vão desaparecer e que, por isso, são muito valiosas”.

A mesma opinião é partilhada pelo colega de equipa, Tiago Ramos. De resto, conta o estudante, essa é mesmo a razão pela qual decidiu embarcar no desafio do Campeonato Nacional das Profissões: “Pensei que poderia ganhar experiência e hábitos de trabalho, aprender a resolver problemas e imprevistos”. Participar na competição ir à final de Setúbal fez parte deste crescimento. “Houve muita pressão e isso visível em todas as equipas. Mas a pressão obriga-nos a sermos melhores, a evoluir”, reforça.

 

Foto 4

 

João Ferreira participou em dois campeonatos nacionais, sem contar com as competições regionais e internas. Ao longo dos treinos e provas, sente que ganhou uma vantagem palpável. “Fico feliz por, ao estar a começar a minha carreira profissional, neste momento, sentir que tenho um conhecimento e experiência aproximada às pessoas que já trabalham há mais tempo”.


Motivação dupla

Durante a cerimónia de consagração, os dois concorrentes subiram ao palco envergando cachecóis do CENFIMSkills. De resto, de acordo com João e Tiago, o CENFIM de Torres Vedras teve um papel fundamental no seu crescimento. Ambos destacam a forma como a sua instituição de ensino “mantém a fasquia elevada”. Participar nos campeonatos da profissões, de resto, é uma forma “de representar a escola e mostrar que tem qualidade e excelentes formandos”, destaca João.

 


“Fico feliz por, ao estar a começar a minha carreira profissional, neste momento, sentir que tenho um conhecimento e experiência aproximada às pessoas que já trabalham há mais tempo”.


 

 

Para a dupla, trabalhar em pares torna o desafio mais completo. “São duas cabeças a pensar e isso facilita resolver problemas”, destaca Tiago. Para João, trabalhar em equipa é mais desafiante e traz também aprendizagens relevantes. “Será também assim no futuro, no mercado de trabalho – teremos de comunicar e ajudar os nossos companheiros”, realça.

O gosto pela Mecatrónica é outro dos traços comuns destes dois campeões, que pretendem prosseguir estudos e, no futuro, ingressar no Ensino Superior. Uma vocação que, acreditam, fará toda a diferença, nesta área. A influência da vocação sente-se nos mais pequenos detalhes, conclui João: “Ter gosto por está área faz com que façamos o curso sempre com um sorriso na cara”.

enfermagem,estudantes,covid