Começou um novo dia e parecendo que não já estamos a meio da IPVC Summer Week. Após o pequeno-almoço, os participantes partiram rumo à aldeia de Sistelo.

A viagem foi longa, mas isso não impediu que os estudantes se divertissem. Durante o percurso, ouviram-se risos, músicas de Bruno Mars e ainda partilha de memórias.

Chegados ao destino, depararam-se com o «trilho das pontes». O caminho foi desafiante, contudo foi possível observar as maravilhas da natureza mais de perto, deparando-se com lesmas, aves, ovelhas e cabras.

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Joana Nogueira, engenheira agrónoma e professora da Escola Superior Agrária (ESA) do IPVC, explicou que “uma das coisas que a ESA tem é que quem trabalha nestas áreas está ligado a várias ciências que são: as ciências ambientais, as ciências agrárias, veterinárias e a biotecnologia. Todas estas ciências ligam-se muito com a natureza”, ajudando a desenvolver métodos que visam a inovação da agricultura e a preservação do ambiente. 

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A viagem foi memorável e Margarida Silva sentiu-se radiante: “achei a caminhada muito agradável, as paisagens eram muito bonitas. Eu sempre gostei deste tipo de turismo, mas nunca tinha tido a oportunidade de o experimentar”. Maria Pragosa concordou dizendo que “foi completamente diferente, acho que o facto desta atividade ter sido no meio da natureza, fez com que esta experiência se tornasse única”.

Depois do almoço, os estudantes recuperaram as forças e prepararam-se para a visita à ESA, onde falaram de cuidados na área da saúde veterinária.

Realizou-se uma pequena demonstração com o pastor alemão, Jack, que foi treinado para ajudar a descobrir mais sobre a saúde canina. Jack compreende português, inglês, francês e lingua gestual.

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Após esta interação, os alunos foram tentar perceber como se mede a energia das plantas. Através de um aparelho chamado voltímetro foi possível medir a energia elétrica das várias plantas. O objetivo é compreender mais sobre estes seres e como as células de combustível microbianas funcionam. Estas células convertem energia química das plantas em energia elétrica devido aos microorganismos presentes no solo. Apesar da energia criada ser mínima, não podendo ser utilizada ainda, por exemplo, para carregar um telemóvel, o objetivo a alcançar é, no futuro, conseguir-se utilizar essa energia para fins como este. 

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Depois de aprenderem um pouco mais sobre plantas, dirigiram-se para um espaço da ESA mais amplo, onde puderam assistir a uma demonstração de como funciona o processo de inteligência circular. Aqui são utilizados drones onde a principal vantagem, neste contexto, é a recolha de informação sobre as árvores utilizadas na agricultura, como as vinhas. 

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O dia terminou com os alunos a visitarem outros animais da ESA, onde tiveram oportunidade de interagir com vacas, ovelhas e cabras, aproximando-se e criando laços com estas espécies. 

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Amanhã os alunos vão à Escola Superior de Ciências Empresariais para mais experiências inesquecíveis.