O relógio ainda não marcava as 10h quando os 24 estudantes que participam na Leiria-In, divididos em grupos, chegaram às várias empresas visitadas durante a manhã de hoje: Ribermold, Tecnimoplás, TJ Moldes, Planimolde, SOCEM, Moldoeste e DRT. Com o intuito de promover a região e cativar novos talentos para a indústria, os participantes puderam conhecer as instalações das fábricas de moldes, percebendo que produtos desenvolvem.
“Nós precisamos de mão-de-obra”, referiu uma das representante da DRT, no final da visita, realçando a importância de academias como esta que dão a conhecer a região de Leiria e o que de bom nela se faz.
A parte da tarde foi reservada para conhecer o passado histórico e o presente da indústria do vidro e ao aço da região, com visitas ao Museu do Vidro e à Coleção Visitável “Esculpir o Aço”.
“O som não lhe incomoda os ouvidos?”, perguntaram os participantes a José Medeiros, lapidário que demonstrou como era a arte de trabalhar o vidro à moda antiga, à mão e com ajuda da pouca maquinaria existente na época. “A roda tem de fazer este barulho. O próprio cantar da roda diz-nos quando devemos parar”, respondeu, contando ainda que já trabalha com vidro desde os 11 anos de idade: “como não havia muita coisa para fazer, para brincar, íamos para as fábricas aprender a mexer no vidro”.
A fechar o dia e de volta às instalações da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria, os participantes foram desafiados para algumas atividades típicas de um estudante desta escola. Desde jogos de desporto inclusivo, comuns nas aulas da licenciatura de Desporto e Lazer, ao estúdio de TV e rádio da escola, utilizados nos vários cursos da área de comunicação.
Questionada sobre como foram estes primeiros dois dias, uma das participantes, Leonor Amado, confirma o entusiasmo vivido: “já não estávamos juntos com pessoas que não conhecíamos há bastante tempo, devido à pandemia. É importante termos estas atividades presenciais”.