Antígona (século 5 A.C.) – Sófocles
Antígona é o nome da jovem protagonista que dá o título a esta peça escrita na Grécia Antiga. A protagonista é irmã de Etéocles e Polinices. Durante a guerra, Etéocles defendeu Tebas e por isso terá direito a um funeral, enquanto Polinices, como atacou a cidade, não poderá ter as mesmas honras por ordem de Creonte, o novo rei de Tebas.
Na cultura grega, sem ser sepultada, a alma não encontra a paz e, contrariando as ordens do rei, Antígona (que considerou a ordem injusta) enterra o seu irmão em segredo.
Em Antígona, além do conflito familiar e da subversão da juventude, também podemos encontrar reflexões sobre temas muito atuais, 2500 anos depois, como os papéis de género ou a desobediência civil.
Imagem @Sarasota Times
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Hamlet (século XVI) – William Shakespeare
Outras peças do dramaturgo britânico William Shakespeare poderiam ser escolhidas, como Romeu e Julieta, que acompanha a paixão de dois jovens de famílias rivais. Esta, em específico, conta-nos a história do jovem Hamlet, sobrinho do atual Rei Claudius e filho do falecido Rei Hamlet.
A peça conta com cinco atos e, ao longo da história, vemos como Hamlet planeia a vingança contra o seu tio, que assassinou o rei e casou com a rainha, Gertrude, para ocupar o trono do Reino da Dinamarca.
Entre fantasmas, uma peça dentro da peça e muito mais, a história de Hamlet acompanha o crescimento do seu protagonista e retrata temas como violência, vingança, morte, loucura e conflito familiar.

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A Gaivota (1895) – Anton Tchékov
No final do século XIX, o autor russo Anton Tchékov escreveu a peça “A Gaivota”, que nos conta a história do jovem aspirante a escritor Konstantin Trepliov, também conhecido como Kóstia, que quer criar uma nova forma de teatro.
A ação decorre numa propriedade rural russa, onde Kóstia vive com a sua mãe, a atriz Irina Arkádina. A acompanhar o jovem nos vários atos estão personagens como Trigorin, um escritor famoso, Nina, interesse amoroso de Kóstia, Macha e o professor Medvedenko. A história desenrola-se a partir de uma peça que Kóstia escreveu e que é estrelada por Nina, mas que é gozada pela sua mãe os convidados que estão na quinta.
A Gaivota oferece-nos uma reflexão sobre os caminhos que se abrem na juventude e as tensões e motivações para os conseguir trilhar.

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Peer Gynt (1867) – Henrik Ibsen
Tendo por base lendas e contos populares noruegueses, Peer Gynt de Henrik Ibsen, conta a história da personagem titular, um jovem impulsivo, ambicioso e imaginativo, cuja mente está constantemente no mundo da fantasia.
Peer, um camponês preguiçoso e mentiroso, vive com a sua mãe Äse, a quem ele conta histórias coloridas, repletas de mentiras e exageros. Depois de raptar uma noiva, Peer foge para as montanhas onde conhece Solveig, uma jovem que imediatamente se apaixona por ele.
Nesta narrativa, acompanhamos o personagem principal na busca pela sua identidade, conhecendo a forma como esta procura é muitas vezes complexa, ao estar dividido entre um lado mais egoísta e uma mente sonhadora.

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The Glass Menagerie (1944) – Tennesse Williams
The Glass Menagerie, ou a Gaiola de Vidro, conta, pela perspetiva da personagem principal e narrador da história, Tom Wingfield, aquilo pelo que passou durante o período da grande depressão, na década de 30 do século XX.
Tom é um jovem poeta, que para sustentar a família durante este período atribulado trabalha num armazém. Com ele vivem Amanda, a sua mãe, uma mulher faladora e controladora, que pretende garantir um bom futuro para os filhos e Laura, a irmã, portadora de uma deficiência física e que vive isolada, refugiando-se na sua coleção de animais de vidro.
O enredo começa quando Tom traz um dos seus amigos, Jim O’Connor, como pretendente para a sua irmã. Os papéis de género, bem como o dever e a liberdade de um jovem perante o núcleo familiar são alguns dos temas em destaque.

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O Coro dos Maus Alunos (2009) – Tiago Rodrigues
O foco desta peça de Tiago Rodrigues é a relação entre uma turma e o seu professor de Filosofia. O professor procura promover junto dos seus alunos o espírito crítico em relação à escola.
Esta abordagem leva a que o professor seja acusado pela restante comunidade educativa de confundir estes jovens, ultrapassando os limites daquilo que deve ser a relação entre professor e aluno, sendo submetido a um processo.
A peça é narrada do ponto de vista dos alunos que, ao longo de uma conversa a várias vozes, descrevem o impacto que estas reflexões têm na sua vida e visão do mundo. Por essa razão, o texto reflete sobre o papel da Escola, a relação dos jovens com a Educação e a subversão que pode ser associada à juventude.






