Ao longo da estrada que conduziu os cinquenta estudantes até Penacova, ouvia-se, entre alguns silêncios matinais, músicas que começavam a despertar para as atividades que chegavam. O segundo dia da Academia Politécnico 4me teve como fundo a água, tanto na descida do rio Mondego como na Praia Fluvial de Palhares e Zorro.

Chegados ao primeiro destino, os participantes prepararam-se e equiparam-se para a aventura da descida do rio Mondego em canoa. O percurso foi longo, com uma paragem pelo meio para repor energias e comer, e cada vez que passavam por um rápido atingiam mais um ponto alto. Gabriel Tavares, um dos participantes da academia, contou que “foi interessante a interação entre pares, porque íamos dois em cada canoa, e foi também interessante a interação entre o grupo”. Ali, as pagaias não serviam apenas para ajudar na deslocação, como também para refrescar os colegas que passavam ao lado.

Pelo olhar dos participantes

Gabriel Tavares terminou, recentemente, o 12.º ano, na área das ciências e tecnologias, e vai ingressar em setembro no ensino superior. A procura por experiências enriquecedoras trouxe-o até esta academia, escolhendo a Politécnico 4me precisamente por ser promovida pelo Politécnico de Coimbra –instituição onde pode vir a estudar no ensino superior.

“Ouve-se muito falar de que a cidade dos estudantes é Coimbra e aquilo que conheço das experiências de atuais ou antigos estudantes aqui toca-me muito”. Até agora esta está a ser uma ótima experiência para Gabriel, porque “o Politécnico tem uma oferta formativa gigante e muito apelativa, onde qualquer pessoa pode vir para estudar o que quer”, disse o estudante, reforçando ainda que, pelo que viu, as condições das escolas são boas.  

Sobre o segundo dia, o estudante disse que “acima de tudo, foi importante pelo espírito que se criou”. A atividade da descida do rio estreitou as ligações, porque aquele tempo de conhecimento dos outros é fundamental para que exista uma maior e mais fácil integração no grupo. “Quando todos temos um objetivo comum, descer e chegarmos todos bem à reta final, encontramos algo que nos une mais. E o pessoal adorou, os olhos brilhavam porque estavam, realmente, todos a gostar.” 

Este dia compensou, assim disse, contando que a tarde na praia foi “brutal”. O sentimento comum era de pena por estar terminada a atividade de canoagem, mas foi um sentimento que durou pouco, desapareceu alguns minutos depois de estenderem as toalhas na praia. “Foi giro! Jogámos voleibol na água, pusemos música, cantámos, dançámos. Foi uma tarde bem passada.”

Amanhã, o dia reserva uma visita à Escola Superior de Tecnologia da Saúde, durante a manhã, e, ao longo da tarde, várias atividades pelo Instituto Superior de Engenharia de Coimbra. A noite vai surpreender os estudantes com um jantar diferente do habitual.