Passados quatro anos, o Rock in Rio Lisboa voltou em força, com atuações de Xutos e Pontapés, Muse, The National e Liam Gallagher no primeiro dia. 74 mil pessoas (números divulgados pela organização) acorreram ao Parque da Bela Vista para a estreia da edição de regresso do Rock in Rio Lisboa, a primeira desde 2018. 

A Cidade do Rock é também um Centro de Entretenimento, com iniciativas da própria organização e de empresas que, por se identificarem com o festival, se tornam patrocinadoras. Uma das mais icónicas é a roda gigante. São 24 cabines de pura diversão e muita música, com a melhor vista do Rock in Rio: cenários únicos alusivos ao mundo do entretenimento. 


A reconhecida qualidade do Rock in Rio Lisboa, a inovação que marca todas as edições e os nomes que consegue trazer aos seus palcos atraem vários públicos de todas as idades, ligados ao evento também pela sua identidade perfeitamente alinhada com tudo o que identifica as novas gerações.

No dia 19 de junho, os cabeças de cartaz do festival foram os norte-americanos The Black Eyed Peas, tendo também atuado a brasileira Ivete Sangalo, a britânica Ellie Goulding e os portugueses David Carreira e Bárbara Tinoco, entre muitos outros. “63 mil espectadores estiveram no segundo dia do Rock in Rio Lisboa”, avançou a organização do festival este domingo.

Ivete Sangalo continua a ser presença assídua no festival

O segundo dia do Rock in Rio teve como cabeças de cartaz Black Eyed Peas, mas a cantora brasileira juntou milhares em frente ao Palco Mundo ao final da tarde do segundo dia de festival. Ivete Sangalo é a artista com mais presenças no festival (em 2016 atuou duas vezes para substituir Ariana Grande.


“Lisboa, Portugal, é por isso que eu sinto que estou chegando em casa. Estava com tantas saudades de estar aqui. Nem eu sabia quantas. Queria dizer a Portugal que estou aqui como filha desta terra, também”
afirmou. Repleto de hits bem conhecidos do público português, além de cinco músicas do novo álbum, Ivete levantou "Poeira" no Parque da Bela Vista, numa tarde em que milhares de festivaleiros encheram o recinto. 

Ivete chegou mesmo a dizer que queria ficar "até de manhã", mas que como acreditava no respeito, ia respeitar o alinhamento do festival. "Mas a minha vontade era vestir o pijama e ficar aqui até de manhã"


Festival cada vez mais inclusivo


A inclusão é uma das ambições deste ano do festival Rock in Rio Lisboa. O evento arrancou no sábado e logo no concerto de abertura, dos portugueses Xutos & Pontapés, a organização estreou em Portugal a utilização de intérpretes de língua gestual para levar as letras das músicas até às pessoas surdas.

Os concertos dos dois palcos principais do Rock in Rio Lisboa, a decorrer no Parque da Bela Vista, têm interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP), algo histórico para as pessoas surdas.

A inclusão é algo em que a organização do Rock in Rio Lisboa, segundo a coordenadora de sustentabilidade do festival, Dora Palma, está este ano "a trabalhar muito mais", com o apoio da Santa Casa da Misericórdia, que garante, por exemplo, a interpretação em LGP.

Quem quiser aceder aos serviços disponibilizados no festival tem apenas de dirigir-se aos pontos de informação ou à equipa da Santa Casa em permanência na entrada do recinto.

O festival continua no próximo fim de semana, com Duran Duran e A-HA no sábado e Post Malone e Anitta no domingo.

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