O mês de março arrancou com o anúncio de uma nova funcionalidade do Instagram, com a criação das "Live Rooms" (salas ao vivo). No seu site, a rede social explica que é agora possível "fazer um direto com mais três pessoas". A mudança duplica a quantidade de participantes permitidos num direto (anteriormente limitados a duas pessoas) e tem sido apontada como uma resposta à popularidade da Clubhouse.

"A comparação fácil a fazer aqui é a Clubhouse, a aplicação que permite aos utilizadores participar em salas ao vivo", escreve o portal de tecnologia The Verge, destacando que a nova funcionalidade poderá interessar a pessoas que estejam interessadas na Clubhouse mas que "ainda não conseguiram aceder" (tendo em conta que esta é uma rede social que funciona por convite e apenas em sistemas iOS).

Bem-vindos à Clubhouse. Quer dizer, não é assim tão simples


Em poucas semanas, a nova rede social que funciona exclusivamente com áudio invadiu os sites noticiosos de todo o mundo. O que é a Clubhouse? E o que explica o seu sucesso?


 


O próprio Instagram, ao fazer referência às novas possibilidades introduzidas por esta funcionalidade, parece aludir às características que têm garantido a popularidade da Clubhouse: "[As 'live rooms'] vão abrir mais oportunidades criativas — começa um 'talk show', acolhe uma 'jam session' ou faz co-criações com outros artistas", sugere a empresa, que já introduziu funcionalidades que popularizaram outras redes sociais como o Snapchat (com a implementação das "Stories", em 2016) ou o TikTok (introduzindo os "Reels", em 2020).

Para criar uma sala ao vivo, os utilizadores devem fazer swipe left e escolher a opção "câmara ao vivo". Depois, necessitam de dar um título ao direto e adicionar os convidados. Após iniciar o direto, o anfitrião mantém-se no topo do ecrã, sendo que existe a possibilidade de adicionar gradualmente novos participantes, até ao limite de quatro.

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