Implementada em janeiro de 2010, a base de dados permite o livre acesso, e de forma não exclusiva, ao conhecimento gerado no Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), preservando em suporte digital a sua memória intelectual. 
Criadaano âmbito do Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP), a rede de arquivos das instituições de ensino superior e de investigação, e disponível AQUI, o RCIPCB está estruturado em oito comunidades, correspondentes ao IPCB em geral e às respetivas unidades orgânicas, tendo-se-lhes recentemente juntado a do Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar (CATAA), por via do protocolo estabelecido com este laboratório externo.

O depósito de documentos é efetuado pelas bibliotecas das escolas do IPCB ou pelos autores, o que se traduz em vantagens como o acesso imediato, a facilidade de utilização ou o aumento da visibilidade e reconhecimento no meio académico. Para lá das dissertações de mestrado e teses de doutoramento, os docentes, investigadores, alunos ou bolseiros do IPCB podem disponibilizar no RCIPCB cópias de artigos seus publicados em revistas com ou sem arbitragem, comunicações e pósteres apresentados em encontros científicos, livros ou capítulos de livros, provas públicas ou relatórios técnicos. A este acervo somam-se as edições próprias e as revistas científicas da instituição, totalizando 80 coleções. As obras, depositadas em texto integral, estão abrangidas por licença pública e são de acesso gratuito, mantendo os autores todos os seus direitos.

O RCIPCB tem vindo não só a aumentar o número e qualidade dos conteúdos disponibilizados, sobretudo em auto-arquivo, mas também a implementar funcionalidades como os identificadores dos investigadores. Atualmente, a plataforma integra quase sete mil documentos (o dobro dos depositados há pouco mais de três anos), apresentando-se nove em cada dez em regime de acesso aberto. Quanto aos acessos, até agora foram feitas cerca de 3,1 milhões de descargas e efetuadas para lá de 1,2 milhões de consultas. No topo das pesquisas está Portugal, com aproximadamente um terço dos utilizadores, seguindo-se Estados Unidos e Brasil, responsáveis por cerca de 25 e 15 por cento das interações, respetivamente.

Recorde-se que desde 2011 que o IPCB é signatário da Declaração de Berlim sobre o acesso aberto ao conhecimento científico. Pelo seu cuidado na preservação e curadoria de dados e metadados, o RCIPCB foi reconhecido com o Prémio Eternidade, atribuído no âmbito do 10.º aniversário do RCAAP pela Fundação para a Computação Científica Nacional, unidade da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

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