"Em 2100, o mundo poderá ter perdido metade das suas línguas", começa por recordar o TNDII, em comunicado: dos 7000 idiomas falados atualmente, espera-se que 50% não sobrevivam até ao final do século. "Em Portugal estão ameaçadas línguas como a língua gestual portuguesa, o minderico, o aragonês, o barranquenho ou o mirandês", explica a mesma fonte, sublinhando que foi este o ponto de partida dos criadores Alex Cassal e Paula Diogo para criar A menor língua do mundo.
O processo de criação envolveu a passagem por Miranda do Douro, Minde e Barrancos – terras do mirandês, do minderico e do barranquenho. O objetivo passou por estabelecer "encontros entre um grupo multidisciplinar de artistas e pessoas que ainda carregam consigo a memória e a prática de algumas destas línguas em vias de extinção", avança a mesma fonte.
Com texto e encenação de Alex Cassal e Paula Diogo, o espetáculo conta com interpretação de Bibi Dória, Sílvia Filipe e Zia Soares, e música de João Lopes Pereira. Estreado em setembro de 2019 em Alcanena, no âmbito do Festival Materiais Diversos, A menor língua do mundo chega agora ao D. Maria II, onde ficará em cena de 5 a 15 de março.
"Em 2100, o mundo poderá ter perdido metade das suas línguas", começa por recordar o TNDII, em comunicado: dos 7000 idiomas falados atualmente, espera-se que 50% não sobrevivam até ao final do século. "Em Portugal estão ameaçadas línguas como a língua gestual portuguesa, o minderico, o aragonês, o barranquenho ou o mirandês", explica a mesma fonte, sublinhando que foi este o ponto de partida dos criadores Alex Cassal e Paula Diogo para criar A menor língua do mundo.