Com assinatura de Brian Skerry, fotógrafo da National Geographic, tem como objetivo alertar o público para o perigo da extinção dos tubarões, despertar consciências e ultrapassar mitos. Todos os anos, cerca de 100 milhões de tubarões são capturados de forma acidental ou para comercialização das suas barbatanas, fazendo com que muitas espécies estejam à beira da extinção e alterando de forma dramática a biodiversidade marinha, já que estes predadores são essenciais para manter o equilíbrio destes ecossistemas.
«Sharks, uma missão de Brian Skerry» é uma extraordinária viagem ao mundo dos tubarões através de 50 fotografias, que chegou pela primeira vez à Europa em 2018, com Portugal como país eleito para a estreia, e esteve patente até ao dia 6 de janeiro no Oceanário de Lisboa. A exposição ruma agora a norte, até à Galeria da Biodiversidade, no Jardim Botânico do Porto, onde estará patente de terça-feira a domingo, das 10h às 18h.
No Porto, e pela primeira vez em Portugal, será possível entrar numa “Shark Cage” semelhante à utilizada por Brian Skerry nas suas expedições. Nesta instalação imersiva, os visitantes poderão viver a experiência de estar no fundo do mar, em plena observação científica, e, vestindo a pele do fotógrafo, nadar com os tubarões.
Com uma paixão especial por estes animais, Brian Skerry conta com mais de 10 mil horas de mergulho, tendo realizado 14 viagens à volta do mundo para fotografar as mais variadas espécies, entre as quais o tubarão-tigre, o tubarão-branco e o tubarão-azul. Tudo começou há 30 anos, após o seu primeiro encontro com um tubarão-azul, na costa de Rhode Island nos EUA. Skerry, que ficou encantado com a pele azul do animal, descreve da seguinte forma o momento: «Todos os meus sentidos ficaram em alerta. O meu coração acelerou à medida que me aproximei até cerca de um metro de distância. O tubarão mal reparou na minha presença e desapareceu.»