Num mundo global como aquele em que vivemos, onde a interação entre povos e comunidades é uma constante, ser um profissional especialista em comunicação intercultural é de uma “importância fundamental”. Quem o diz é a coordenadora da licenciatura em Língua Estrangeiras Aplicadas (LEA) da Faculdade de Ciências Humnas da Universidade Católica Portuguesa (FCH-Católica), Ana Margarida Abrantes, que destaca ainda as componentes de estudos de cultura e a abordagem linguística contrastiva que preparam os estudantes para diferentes áreas de atuação e da vida económica e cultural.

“A licenciatura em LEA parte de uma sólida formação em língua portuguesa, língua inglesa e numa segunda língua estrangeira - Alemão, Francês ou Espanhol”, conta a coordenadora. Também por essa razão, esta licenciatura torna-se “bastante abrangente em termos de saídas profissionais”. Relações Empresariais, Tradução e Português Língua Estrangeira são alguns exemplos de áreas onde se enquadram.

 

 

De acordo com os dados da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), a taxa de empregabilidade da licenciatura em LEA fixa-se nos 97.7% mostram, de acordo com Ana Margarida Abrantes, o reconhecimento da qualidade da formação por parte do mercado de trabalho. Um dado que justifica também pelo facto da FCH-Católica favoreccer “o desenvolvimento de soft skills, abertura interdisciplinar e os primeiros contactos com o mundo do trabalho”.

 


Seguir uma vocação

Para o estudante do 1.º ano da licenciatura em LEA, Vasco Pestana, escolher este curso “não foi, de todo, difícil”. “As línguas sempre foram a minha vocação”, explica, detalhando que viu no momento de entrada no Ensino Superior a altura certa para se desafiar: “Quando encontrei a licenciatura em LEA, que inclui uma vertente de relações empresariais, apercebi-me que este seria o curso no qual conjugaria as minhas melhores capacidades e ainda sair um pouco da minha zona de conforto”.

 

Vasco Pestana

O estudante de 1.º ano de LEA, Vasco Pestana, conta que "não foi díficil" escolher este curso.

 

A experiência no Ensino Superior, neste primeiro ano de faculdade, acabou por ser influenciada pelos constrangimentos resultantes da pandemia do novo coronavírus. O ano letivo acabou por ficar marcado pela suspensão de atividades letivas presenciais e pela adoção de métodos de ensino a distância. De qualquer forma, garante o estudante, o resultado foi produtivo: “foi um ano marcado por uma aprendizagem contínua, independentemente do método de ensino utilizado”.

Para o futuro, Vasco espera continuar a crescer na FCH-Católica – e não apenas do ponto de vista profissional. “Acredito que tirar um curso superior é um processo contínuo de crescimento, também a nível pessoal, quer pelos colegas e professores que conhecemos, quer pelo conhecimento que adquirimos”, conta, antes de concluir: “É isso que espero levar para o futuro”.